Post breve sobre comparações tolas do acirramento eleitoral com clima de golpe de Estado.
Não é nada disso. Uma parte da população está inclinada a votar em um dos dois candidatos que passaram para o segundo turno. Só isso. Eleição é pra isso: escolher governantes, sem mudanças legais, periodicamente. Golpe é outra coisa. Não há violência, não há quebra-quebra, a vida segue normal e estamos apenas xingando uns aos outros numa rede social. Isso é golpe? Briga de Facebook?
Os argumentos do campo de situação se esgotaram e eles partiram para a esculhambação. Direito deles. O candidato de oposição decidiu que precisava rebater. Direito dele também. Parte desses rebates eram sua obrigação, como candidato, pois ele deve esclarecer e contextualizar o escárnio alheio. O vídeo a respeito do salário mínimo é um exemplo, as filmagens de obra parada no domingo é outro.
Parte é decisão estratégica da campanha, mas Aécio não fez nada que fosse anti-ético. Trouxe o irmão da Dilma muito depois de se ouvir falar da irmã dele. Se a família da Dilma sair arranhada depois disso tudo, ponha na conta do marketeiro pois Aécio só entrou nisso depois de ter a sua família questionada.
Desculpe o post sem análise, só queria falar o que eu acho. A análise incluiria esse elitismo bobo, e também uam análise da esfera pública, fica pra próxima.