Um post bem rápido para dizer que ouvi na Band News que os refugiados sírios no Brasil sofrem com a falta de documentos, que os impede de ter uma vida normal. Mesmo para ter um celular precisamos de um CPF, que eles acabam pedindo emprestado para parentes.
Não é um caso isolado. Os refugiados palestinos – na verdade iraquianos sem cidadania local que adotam o status de refugiados palestinos pois nem seu país nem o de seus pais lhe concederam nacionalidade – também têm grandes dificuldades burocráticas. Eles recebem um documento enorme, que é recebido com susto pelas pessoas que o verificam no dia-a-dia, onde está escrito “refugiado” em letras garrafais.
Quem me relatou sobre os palestinos foram meus alunos Gabriel Condi, Hevellyn Albres e Luciana Fernanda Mayumi Pereira que estudaram o assunto, foram até Mogi entrevistá-los. Se alguém quiser eu mando por email o artigo dos alunos. De qualquer modo, fica a dica para o Itamarary: tratem os refugiados com decência. Se nós brasileiros já sofremos todos os dias para entender os meandros da burocracia, imagine pessoas que não falam nossa língua e que estão vivendo um momento traumático em suas vidas.