Vixe Maria que hoje eu tava desacorçoada com os míssil caindo lá na terra do Nosso Senhor e fui na sinagoga ver se enxergava alguma luz. Aí veio as cantoria e as reza, que foi muito bonito mas não me botava em paz. E era pra botar? O rabino prometeu que ia falar da tal da paz e falou mesmo. Mas num entendi. Acompanha:
O difícil é separar o bom e o mal. Mais o bom que o mal. Até aí acompanhei. Aí botou o dedo numa história que nunca me desceu mesmo, a tal do Esaú e Jacó. Que no fundo, disse o rabino, o Esaú só parece o bom, mas é o ruim. E por que que é o ruim? Isso que nunca entendi, e o rabino num explicou. Dessa vez não. Por que que o Esaú é sempre passado pra trás?
O rabino ainda disse que a mídia manipula, e aí a gente não sabe mais quem é bom nem quem é ruim. Ué, e manipula até nós, o povo de Deus? Vixe, fiquei de queixo caído. Nós que inventou a coisa toda, num foi? Os livro, o Facebook, o que que nós num inventou? Só se foi a TV, que é coisa de estrangeiro mesmo, aquilo. E a tipografia, que nós gostou mas inventar, inventar, nós num inventou não.
Eu cá por mim prefiro os ensinamento do Padre Gustavo, o rabino que me perdoe, e Deus se for pecado, que o Padre Gustavo quando fala eu creio. Ele falou que os governo tava botando as população toda em risco, e à toa. Que era melhor ficar cozinhando em banho-maria, que as pessoas com o tempo esquece, foi assim que entendi, as razão da briga.
Te digo uma coisa: se fosse a rabina lá de Valadares, onde mora o irmão mais a cunhada, eu entendia o sermão, que lá as coisa é clara. Explica em língua difícil mas a gente entende tudo, as matemática da coisa, é gente estudada, que sabe ensinar. Aqui na capital o povo é mais metido, não é por nada não… Mas dum jeito ou de outro saí com a alma leve, por conta das reza e das cantoria, que essas faz bem com rabino ou sem, como quem estivesse mesmo estado na casa do Senhor.