Esperança

Ontem rememorei com uma amiga nosso tempo de natação. Ela lembrou, sem saudosismo, das brincadeiras dos atletas, que hoje teriam o nome de bullying. Chegamos à conclusão: nós formávamos um grupo dentro do grupo. Eu disse que da turma não lembrava nada, apenas o nome e o estilo preferido dos nadadores. Lembrava, por exemplo, de um nadador de costas que só não ganhou ouro numa Macabíada mundial pois bateu na parede com o braço. Só isso. Lembrava dele andando com o olhar distante, altivo, quase como se andasse no mundo de costas.

Depois fui na festa de encerramento, porta-bandeira com a bandeira de Israel, Hava Nagila em ritmo de samba. Frevo com letra em hebraico, músicas de bar-mitzva, rock e até o “Ah se eu te pego”, imortalizado pela coreografia das Forças de Defesa de Israel. Os jovens trocando freneticamente os últimos uniformes disponíveis.

A melhor coisa da Macabíada? Ter conhecido o Bruno, a Pati, o Rafa, o Gushi e, paradoxalmente, a Ioná, minha prima. Até sonhei com ela hoje, tão impressionada com sua simpatia, responsabilidade, desenvoltura e serenidade. O sonho era assim:

Eu ouvia um homem dizer seu nome, Leônidas Pires Gonçalves. Aí eu perguntava se ele tinha feito FEA, pois lembrava do nome de lá. Ele dizia que sim, e não continuava a conversa. Aí chegavam outras pessoas, entre elas a Ioná, e tínhamos que fazer uma cobertura jornalística. Ficamos conversando e aí notamos que a Ioná já estava entrevistando pessoas, descobrindo coisas. Ela voltava, os outros reclamavam por ela ter se adiantado, eu ficava orgulhosa. Valeu, Ioná.

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