A primeira pessoa que eu encontro é o Serginho, pode? Naquela multidão, sem combinar nem nada. Então já valeu. Também tenho quase certeza que vi o Donato, da FEA, o que o petista fazia lá? Fiz a tietagem: abraço no Roberto Freire, aplausos para o Fernando Henrique, olha esse, olha aquele, etc. Foi meio chapa-branca, não há como negar. Muito terno, muito celular, muita secretaria, muito cabo eleitoral. Mas foi legal mesmo assim. Vi o Rui Affonso, vocês não vão acreditar, mas tá tão bonitão quanto em 1988 quando as meninas ficavam de fora da sala, admirando pelo vidro. Não mudou nada. Me esnobou, será que não reconheceu ou ando com baixo Ibope?
Faltou discurso, daqueles discursos que não dizem nada mas empolgam, democracia, a luta, o Brasil, o povo, o futuro, a oportunidade, o Serra, a vida, a liberdade, etc., etc. O som era ruim, pouca gente falou, era o Goldman? Por mais otimista que eu esteja, a chance de termos que resistir aos ataques à liberdade de expressão nos próximos 4 anos é grande. Então um belo discurso faria bem. Tocou o hino, isso foi legal. Mas não foi catártico.
Prefiro assim, sem empolgação. No longo prazo dá mais certo.
depois me explicaram que pela lei eleitoral nao poderia mais haver palanque. quem falou alguma coisa falou no mesmo nivel da calcada, e nao poderia falar o nome de serra, por isso só falaram do povo de sao paulo, do brasil, etc… mesmo quem estava na escadaria do colegio caetano de campos nao podia portar bandeira, camiseta ou adesivo, por se tratar de predio publico. o motivo do final anticlimatico da caminhada foi esse.
abs
sgold
Goldbaum, você está correto! Valeu!