Movimento Estudantil

Pronto, fomos convocados para uma reunião com os alunos para quarta à noite. Detalhe: horário de aula. Ou seja, terceira semana indo pra Marília sem dar aula. Na graduação confesso que fiz minhas greves. Fugi com o Decão dos cavalos do Quércia, e tudo o mais. Me deu pena ir na escola e não ter aula do Paulo de Tarrrso, mas mantive a greve. No mestrado eu tinha perdido minha mãe, o mundo se resumia às minhas dores. No doutorado não fiz ME; Nova York me tomava toda a atenção que eu não desse aos livros. Em Marília ficar indo em assembléia de greve? E todos com cabelos brancos, dores nas juntas? Haja infantilidade. Meu, por que esses alunos não vão pro Eneco, pro Congresso da UNE, isso sim é que é farra. Hoje ainda tem o Fórum Social Mundial, mil coisas. Vão se divertir!

Mas estamos com um plano B, Marília ainda será um centro global de pesquisa!

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5 respostas em “Movimento Estudantil

  1. Mas a gente sempre aprende nessas greves. Por exemplo, diz que vamo tê que exarar. Eu pensei que fosse um erro de datilografia. Mas exararemos mesmo. Todos nós, as três categorias juntas, exarando adoidado. Em plena Copa do Mundo na África. Taí uma palavra que eu não conhecia.

  2. Hoje novamente ninguém na sala. E eu fiquei lendo a Marie Claire, para ter idéias para uma matéria, e confesso que já não me indignei nem nada. Voltei à sala, estou organizando arquivos de computador e vou trabalhar. Eu si costumei.

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