Sabe aquele mini-Cebolão, no entroncamento da Rebouças, Paulista, Angélica, Consolação e Dr. Arnaldo? Nossa, aquilo tudo enterrado debaixo de uma praça seria bem legal, né?
Mas daquele jeito tem seus encantos. A Marcia Kupstas do Bandeirantes morava naquele quarteirão entre as avenidas, ap super legal.
Hoje vi umas cenas interessantes: na Rebouças indo para a Consolação uma mecânica anunciava tratamento especial para carro que alagou. Que tributo ao empreendedorismo paulistano, não? Não é hora de se lamentar. Culpar o governo nunca sai de moda. Mas por que não ver um nicho de mercado, uma oportunidade, como dizem os americanos, de “help others”?
Outro dia na Cultura ali do lado havia visto um rapaz negro usando kipá. Super normal em ruas novaiorquinas, mas em S. Paulo chama a atenção. Quem seria? Qual sua história? Da próxima vez não me espanto, prometo. Afinal, o que é que tem? Em Nova York vi um patinador de kipá e fiquei mais surpresa. Na verdade não entendi a coisa. Patins e kipá?
Bom, voltando para casa, trânsito parado da Paulista para a Dr. Arnaldo, um engravatado de tênis se esgueirando pela calçada estreita um pouco à frente dos carros, que talvez o olhassem com interesse. E se… E se da próxima vez eu deixar o carro em casa?, eles talvez se perguntassem.
E se… e se da próxima vez eu botar uma calçada decente?, os planejadores, tenho certeza, não se perguntam.